Quando falamos que iríamos a um Museu, as crianças
ficaram muito ansiosas. Mas, a ansiedade ultrapassou o portão da creche e foi
até em casa, pois as crianças foram logo pedindo para os pais assinarem a
autorização do passeio. Tudo assinado, agora é hora de ir.
Chegando lá percebemos os olhinhos curiosos e
observadores das crianças ao entrarem no espaço onde havia uma exposição de
objetos e alimentos da cultura indígena. Ali aprendemos algumas palavras de
origem indígena como: maracujá, mandioca, abacaxi, abacate, urucum... Vimos
também, que os índios utilizavam o tronco da árvore Garapuvu (símbolo de
Florianópolis), para fazerem uma canoa. Sim, bastava um tronco para modelar uma
canoa. Em seguida, subimos muitos degraus para chegarmos até o Museu.
“O
Museu do Homem do Sambaqui é um lugar que nos proporciona uma viagem aos longínquos
tempos, há mais de quatro mil anos, e nos causa admiração pela presença das
descobertas realizadas pelo padre e pesquisador jesuíta João Alfredo Rohr, SJ.
O Museu guarda e cuida com carinho um rico material histórico, educativo e
acadêmico; tudo o que é exposto torna-se um instrumento mediador de educação,
aprendizagem e conhecimento, tanto para crianças e jovens que iniciam seus
estudos, como para os que se encontram em etapas mais avançadas de estudo, como
os graduandos, professores e pesquisadores.”
Dentre
os materiais históricos, vimos esqueletos de adultos e crianças (alguns
encontrados na praia da Tapera), mandíbula de baleia, dentes de tubarão,
animais empalhados, escritas rupestres... Foi um momento rico de conhecimento e
aprendizagem que, com certeza, despertou ainda mais o interesse de buscarmos conhecer o que fez e faz parte da nossa
história.
E, por
fim, aprendemos que a palavra “Sambaqui” significa um monte de conchas.
Muitas experiências e vivências maravilhosas com as crianças do grupo 6.
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